Os
animais não pensam, mas têm instintos de sobrevivência. O animal tem um tipo de
inteligência, vejamos as abelhas e formigas como vivem em comunidade cada um
com sua tarefa. Uma cachorra que comadre Neusa criava em São Paulo na hora que foi
morrer foi até onde Neusa estava e fez com se despedisse.
Mas
vou falar de uma vaca que tinha de um tio onde eu nasci. Vaca do Angical, pois foi
dessa região para o São Pedro, Dom Inocêncio Piaui. Uma vaca de raça parecia
nelore dava muito leite e era bem mansinha. Mas ela quase não cruzava com marruás
de raça e sim com macho pé duro. Certa vez presenciei com esses olhos que a
terra e vermes irão comer uma cena inusitada. A vaca estava cruzando com um marruá pé duro e o tio não gostou resolveu
capar, castrar o marruá. Isso ela vaca vendo os berros do bicho. Quando ela viu
e entendeu aquilo abortou na hora o bezerro que era do animal capado.
Outra
vez ele tinha uma bezerra que nasceu doente não andava. Ela vinha todo dia dar
de mamar o bicho minha mãe que segurava à bezerra. Mas um dia ela saiu e não voltou
mais nesse mesmo dia a bezerrinha morreu.
Dizem
que animais sabem quando vão morrer. Eles são bem melhores que os humanos, talvez
seja por isso. Vaca do Angical não tinha preconceitos de raça.
ADÃO
NHOZINHO
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