domingo, 26 de novembro de 2023

PIAUIENSE FORTE

 

José Francisco de Sousa

Nasceu em Santo Onofre, hoje Capitão Gervásio,  Piauí. Ano 1927.José era um rapaz de 1,90m altura, moreno claro e bonito. Muito bom de papo...

Era o segundo filho de Plácido e Pequeno. Foi educado como um sertanejo na luta diária e tradição religiosa, respeito aos pais e à comunidade. Professor quando havia era particular. Teve o senhor José Alves como professor dele e do irmão Florêncio. Segundo José ele não aprendeu nada, o contrário do irmão mais velho Florêncio, mas observava o mestre fazendo calçado. Desafiava as irmãs mais velhas na astúcia e brincadeiras, porém nada fora do normal. Desde menino era esperto e chegava questionar a mãe tia Pequena. Por isso levou alguns surras pesadas, porque Pequena a mãe de José, era uma mulher rígida na educação dos filhos. Contudo fazia tudo com amor para o bem deles.

O pai Plácido era correto e flexível e ponderado. Mas ensinou aos filhos trabalhar honesto e saber quem são amigos neste mundo. Deus, dinheiro e os pais. Eles mesmos faziam a cal e iam vender em Canto do Buriti e Itaueira, Piauí. Uma viagem de mais de mês bem sofrida. O que compravam na venda da cal traziam rapadura e outras coisas para o verão rigoroso do sertão piauiense. José, como rapazes do tempo dele e hoje, gostava de festas e dançar, namorar etc. Naquele tempo os rapazes casavam jovens era costume, no entanto, José ficou de certa forma com mais de vinte anos solteiro. Ele não queria qualquer uma moça. Podia ser rica ter gado, mas sendo feia, José caia fora. Com Edite uma prima segundo grau foi diferente. Ela era bonita, jovem e filha de senhor Plínio: um comerciante e fazendeiro de Poção, São Raimundo Nonato Piaui. Ai José encontrou a parte da qual precisava. Casou. Gerou muitos filhos e os criou bem e alimentados, tiveram escola a possível para época e lugar.

Normalmente, contar um pouco da vida quem é família, vemos  pela ótica do amor, mas gente de fora talvez tenha outra narrativa e descrição.

É ISSO.

ADÃO NHOZINHO

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

SANTO DE RUA.


José Carlos é natural do vale Jequitinhonha MG.

Teve uma infância sofrida no vale mineiro, caminhava km para uma escolinha onde, aprendeu a ler, escrever e respeitar professores e amar a bandeira do Brasil. Coisa que hoje ele é conhecido pelo homem da bandeira do Brasil, pois só anda enrolado em uma. É funcionário público de modéstia classe, mas um bom funcionário. Conheci José Carlos na igreja católica da Santa  Tereza, Embu das Artes, SP. Ele quando chega à igreja cumprimenta todos pegando na Mão. Depois vai fazer uma visita e oração ao sacrário. Assiste à missa de joelho. Enfim um home extremamente religioso e piedoso.

Além disso, José Carlos faz um trabalho de evangelização e distribui água e comida ao povo de Cravolândia, centro São Paulo. Anda com uma crucifico que ganhou de um usuário da Cravolândia, ele não larga Mão e de caderno de anotações e reflexões. Um ser humano diferenciado e raro no meio de uma sociedade parte pagã. Ou herege mesmo. Ontem encontrei ao Zé Carlos na rua podemos trocar ideias sadias e cristãs. Ele não usa droga alguma e tem rosto de gente sofrida, porém, olhar profundo em sabedoria pura...

Parabéns ao conterrâneo brasileiro e paulista muito religioso

ADAM NHOZINHO