Mario
viajava tropeando com o filho Mariano e um ajudante de Canto do Buriti a Bom Jesus
do Piauí. Transportava milho e rapadura trazia feijão e arroz abastecia o comércio
de um grande comerciante em Floriano Piauí. Em uma das viagens Mario ao chegar à
casa a mulher havia fugido com um boiadeiro de Tocantins, antes Goiás. Foi um
baque, mas ele teve de continuar fazendo o que sabia tocar sua tropa.
Mariano
um rapaz inteligente e boa pinta bonito e que foi alfabetizado nas estradas o
pai contratou um professor particular. Uma filha do comerciante de Floriano apaixonou-se
pelo tropeiro, mas falou que só casava com ele se Mariano deixasse a lida de tropeiro
e se estabelece como comerciante ele estava decidido. Mas quando viajava como o
pai e o ajudante morreram engasgado com um osso de carde de bode. Mario após o enterro
seguiu viagem para entregar a mercadoria e falar para moça o triste fim de Marino.
Já estava tudo pronto para o casamento ficaram todos consternados, porém, o comerciante
resolveu fazer uma proposta ao amigo pai do falecido. Perguntou a filha se ela
não poderia casar com Mario que ainda era um homem moço. A moca aceitou. Mario deixou
de tropear e virou comerciante bem sucedido em Floriano isso no começo do século
XX.
Assim
foi a vida do tropeiro Mario de viúvo com a ex- mulher viva, de sogro da moça passou
a marido. Coisa do destino. Viveram bem até onde fiquei sabendo desse caso com
mortes E amores.
ADÃO
NHOZINHO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário