Como
gosto dos cronistas antigos, estava lendo Humberto de Campos, um maranhense que
viveu no Piauí. Plantou um cajueiro que até pouco tempo existia na cidade de
Parnaíba. O médium Chico Xavier recebeu muitas mensagens de Umberto de Campos
do além...
Contou
Humberto Campos o caso de um homem da cidade de Cariré Ceará que ficando corno
resolveu sair para o Acre. Era vergonhoso todo mundo ficar olhando e comentando
quando alguém era corno.
Notícia
no começo do século XX era precária uma carta demorava mais de mês para chegar
ao destinatário. O cearense escreveu uma carta para mãe dele em Cariré Ceará. O
compadre da mãe do rapaz quem leu a carta. A qual dizia que estava bem e
ficando rico. Àquele era um lugar abençoado chovia e a terra era boa. Aconselhava
aos amigos que, porventura, recebessem um chifre que fossem para o Acre. A mãe do
homem pediu ao compadre que não contasse o conteúdo da carta para ninguém, porque
o lugar poderia fiar sem homem. Imagino que todos eram cornos.
Lendo
isso me lembre de uma mulher que advertiu o marido quando pedia um castigo, dilúvio,
para acabar como os cornos do lugar. A mulher falou: “Homem você nem sabe nadar e fala um besteira
dessa”?
Assim
a cearense pensou e não queria que o lugar ficasse deserto.
Humberto
de Campos era muito bom contista cronista e romancista.
ADÃO
NHOZINHO
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