terça-feira, 15 de outubro de 2019

HONESTIDADE NO OFICIO.


O jornalista Audálio Dantas nordestino, que morava em SP. O jornalista foi o descobridor de Carolina de Jesus, a escritora que saiu do lixão, mas escreveu o livro Quarto de Despejo.
Audálio contou que certa vez foi entrevistar o pedagogo Paulo Freire e passou vergonha por está mal informado a respeito do tema, o qual iria falar que era educação.
Achei bonita a honestidade do grande jornalista alagoano. Nem todos têm essa honestidade, humildade quando não sabem a respeito de algo.
O outro foi o jornalista policial Gil Gomes de São Paulo.
Gil Gomes foi entrevistar Dom Paulo Evaristo Arns na Cúria Metropolitana. Segundo Gil entrou dando pancada, literalmente, mas foi envolvido pela áurea do sacerdote. Gil gomes disse que saiu de lá outro homem.
Se há coisa que admiro na pessoa é ter o mínimo de honestidade quando fala e/ou escreve. Os dois conceituados jornalistas foram modestos em reconhecer as ignorâncias e arrogâncias deles.
No caso de Gil Gomes me chamou atenção foi Dom Paulo com a fala mansa e sincera, como religioso, envolveu o jornalista. Gente bem espiritualizada tem esse poder. Reconheço.
É isso, honestidade mesmo pouca, é um bem de pessoas sérias no que fazem.

ADÃO NHOZINHO.

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