Domingos
de Jatobazinho, Dom Inocêncio Piaui era tropeiro e pescador. Um negrão bonito.
Casou com Maria do Santo de raiz município de São João do Piauí. Gerou muitos
filhos, mas morreu jovem sendo transportando em costas de homens de Raiz para o
cemitério de São Pedro perto de onde eu morava.
Domingos
tinha três filhos homens e quatro mulheres. Ceicinha de quem vou falar era a mais
velha das irmãs. Elas eram umas negras bonitas e bem comportadas tanto que Ceicinha
casou e bem em São Paulo com um rapaz de Caracol Piauí que tramalhava na Cobrasma,
Osasco-SP.
Esse
rapaz trabalhava na mesmo seção que eu trabalhei na Cobrasma. Mas nessa fundição
naquele tempo 1970/80 parecia à segunda guerra mundial de tantos acidentes até
fatais. Pois com um mês de casada Ceicinha quase ficava viúva. Não ficou, no
entanto, o rapaz perdeu uma perna.
Um
fato triste e com marcas. Comigo quase aconteceu algo fatal quando casado de
novo. Estava eu ajudando uns pedreiros em cima de uma cobertura de telhas Eternit
com uns 50 metros de altura e senti uma telha quebrar. Ainda bem que fui rápido
ao reflexo e quando era moço fui um “cabra” ligeiro. Nunca levei uma rasteira ou
queda sempre faço como gato caiu de pé.
Mais
um fato ocorrido perto de mim saído do Piaui e por onde ajudei a construir a
história do operário de fábrica em Sampa.
ADÃO
NHOZINHO.
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