Antônio
Antero um rapaz sonhador, mesmo sendo apenas empregado de botica pensava longe,
queria ficar rico. Saiu de sua pequena cidade no interior do Piauí destino ao Espírito
Santo foi para uma cidade também pequena onde todos se conheciam e sabiam das
novas, ou seja, fofocas. Divino São Lourenço, Espírito Santo. Quando já estava ambientado
fez amizades que lhe renderam ouro.
Fez amizade com o padre, com o delegado e
com o gerente, da única agência do banco do estado. Ficou sabendo à “vida” de
todos da cidade. Ai pensou um meio de ganhar dinheiro. Abriu uma casa espírita era
vidente onde lia à vida e sorte das pessoas. Caro leitor, nem imagine, como
isso fez chover dinheiro.
O
sujeito ia lá, e ele contava todo passado o consultado ficava acreditando que o
vidente adivinhava. Logo ficou rico. Mas foi casar com uma moça bem mais jovem
e isso foi sua desgraça.
A mulher quando ficou sabendo como ele conseguia falar
tudo das pessoas, que o procuravam abriu o bico, todo mundo ficou sabendo com Antônio
adivinhava, eram fontes de gente importante da cidade. Foi um escândalo. Teve que
sair da cidade correndo.
Voltou
ao Piaui e continuou sua vida, mas sem adivinhar. Mesmo assim ficou remediado, abriu
uma média botica farmácia. Casou novamente com uma viúva e juntando o capital
era considerado um comerciante realizado.
Adivinhar
pode ser uma boa coisa ou não. Quando alguém descobrir o segredo pode tudo ir
de água abaixo. Assim foi com Antônio Antero o piauiense esperto.
ADÃO
NHOZINHO.
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