Demócrito
um rapaz pacato do sertão cearense vivia dos braços, era alugado como tropeiro ajudante.
Viajava para o Piaui e mais estados nordestinos. Isso na final do século XIX.
Em
1886 saiu em uma tropa até Feira de Santana Bahia. De lá acompanhou outra tropas
para o Espírito Santo. Do Espírito Santo ele chegou a Minas Gerais e São Paulo.
Começava o crescimento da cidade paulista. Como era um sujeito trabalhador e de
confiança do patrão tropeiro, foi encaminhado a um emprego diferente de tocar
animais.
Tinha
sido criado o IML (Instituto de Medicina Legal) de São Paulo com apenas dois médicos
legistas. Demócrito não tinha medo de trabalhar mexendo com mortos, até se
divertia vendo todo tipo de gente rico, pobre, velho jovem. Mas o nordestino
tinha respeito aos mortos não violava corpos, como um colega de serviço que
chegava a manter relação sexual com mulheres novas que não estivessem muito desfiguradas.
Um
dia à vida de Demócrito mudou. Ele estava preparando uma moça e como era curioso
viu algo no corpo da defunta que chamou atenção dele. O corpo da moça, por sinal,
bonita estava quente. Ele pegou uma pinça e arrancou um alfinete do corpo da
jovem morta. Logo a jovem considerada morta ressuscitou. Foi um tremendo medo imagino.
Após
o susto ele teve um papo inicial com a moça, e logo levou o caso ao médico e família.
Todos ficaram maravilhados e devendo à vida da moça a Demócrito. Ela foi traída
por uma empregada, que tinha inveja da patroa jovem rica, por isso a encantou.
Demócrito
um rapaz humilde, mas bonito, com esse "milagre" sua vida mudou para melhor. A
moça era filha única de um fazendeiro criador de gado e café. Demócrito casou
com Julieta e segundo relatos viverem muitos anos em plena felicidade e na
riqueza.
ADÃO
NHOZINHO.
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