segunda-feira, 11 de abril de 2022

TROPEIRO ZÉ DA HORA

 

Aconteceu ali por volta de 1940, Oeiras, Piaui com uns tropeiros do interior de São Raimundo Nonato Piauí. Os tropeiros eram chefiados pelo tropeiro Zé da Hora que estava na feira em Oeiras vendendo cal. Zé da Hora portava uma garrucha, calibre 38 de dois canos para proteção dele e dos companheiros quatro camaradas jovens. Cinco soldados e um sargento foram desarmar José mais não deu. Levaram uma surra. Zé  sozinho brigou. Com cinco policias. Foi preciso chamar reforço e parar na delegacia que tinha um capitão como delegado. Esse ouvindo a versão de Zé da Hora, além de não o prender devolveu-lhe a pistola fez foi dar a Zé da Hora um Revólver Smith Cavalinho calibre 38 cano longo. Ainda deu uma bronca nos comandados chamando os de medíocres apanharem de um homem sozinho.

Depois de vender a cal eles foram a Floriano e Grajaú Maranhão. Lá fizeram feira e compraram algumas coisas. Mas viram uma cena inusitada de dois meninos. “Um dos meninos falou para o outro: “eu vou virar uma raposa virou”. O outro disse: “viro um cachorro e virou”. Zé da hora e os tropeiros amigos falaram esse lugar é do demo! Se crianças fazem isso imagina homens. Pegaram os animais e voltaram ao Piaui, logo seguindo para Canto do Buriti. E voltando a Moreira, Dom Inocêncio Piaui, hoje. Mas nunca esqueceram a cena macabra dos moleques do Maranhão.

Dizem que Codó no Maranhão é lugar de macumbeiros... Em síntese, fizeram boa viagem, fora esses ocorridos já  relatados: envolvimento com a policia e os moleques sobrenaturais.

 

ADAM NHOZINHO

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