Manoel
Maroto e Isaulino de Boa Vista, Dom Inocêncio. Piaui eram tropeiros alugados
por um comerciante da região. Viajavam para Petrolina uma viagem de mais de 500
km um mês ida e volta. A rotina era sempre a mesma: parada e dormida para descanso
deles e dos animais. Pelo dia cozinhavam o almoço que na janta seria a sobra.
Arroz, feijão e carne de bode. Uma rapadura ou cachaça para rebater os insetos
pela noite.
Na
volta chegando a Rosilho houve um acidente com um saco de açúcar que acabou em
briga. O dono da tropa culpou Isaulino e Manoel que comeram açúcar derramado. Manoel
aguentou calado, mas Isaulino chamou o patrão para saírem na faca. Não furou o
homem, contudo, deu-lhe umas quedas o mesmo não o dispensou o tropeiro na condição
de não contar a ninguém, porem, vazou e o mundo ficou sabendo da surra do
tropeiro alugado no patrão. Em São Paulo Isaulino, um negrão alto e forte de 1,90m.
Em SP matou um português em São Caetano do Sul, que bateu na cara dele, mas
morreu na peixeira larga e grande. Foi preso e morreu louco em Pequiri e Barbacena
MG.
Entre
os tropeiros havia brigas e até mortes. Nesse caso só uma lição de moral no patrão
bruto. Com Isaulino o “trem” era mais embaixo deu levou.
ADAM
NHOZINHO
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