Gameleirinha,
Dom Inocêncio, Piaui anos 1960/64.
Adolfo
era um filho pais separado criado pela avó. Ela vez em quando alugava o menino
como tropeiro para cuidar pelo menos do rancho. Ele ia a pé tocando jumentos
para São João do Piaui. Uns 75 k de distância. Certa vez Adolfinho estava debaixo
das antigas figueiras da hoje Praça Honório Santos cuidando dos animais. Como a
feira era na segunda as escolas funcionavam normalmente. Adolfo viu os ginasianos
meninas e meninos todos com farda da Escola Frei Henrique. O tropeirinho que tinha
sede do saber chorou com inveja dos meninos da idade dele estudando para o futuro,
enquanto ele era só um tropeiro menino.
Passou
o tempo ele fez algum estudo lá no sertão depois foi aventurar à vida em São Paulo
chegou ser afiador de ferramentas para fermentaria. Assim aposentou. Têm boas propriedades
uma filha professora que faz mestrado em leras na USP.
Minha
história é semelhante em algumas partes do meu compadre, patrício e contemporâneo.
Achava as mocinhas fardadas bonitas, mas estudo eu achava sem graça. Queria ser
era valentão brigador em festa. Sanfoneiro e quem sabe chofer de caminhão nas cidades quando do sertão saísse.
São
coisas que ocorrem com comigo e meus colegas do sertão piauiense no tempo dos
tropeiros.
ADÃO
NHOZINHO.
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