segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

AUTO DA COMPADECIDA.


Sou do mesmo tempo e patrício, nordestino, do Ariano Suassuna. Gostava do jeito dele falar e concordava com muitas coisas que ele escrevia e falava em palestras. Uma eu tive o prazer em participar.
Revendo o episódio Auto da Compadecida fiz como recomenda uma escritora e jornalista do Correio Brasiliense. Comentar escrevendo. Então: vi parte da igreja se corrompendo nas pessoas de um padre e um bispo. Adultério, cangaceiros e as espertezas de (Chicó e João Grilo). No dia do juízo gostei de ver um Jesus negro tudo bem, mas Jesus era branco ele nasceu em um lugar em que todos eram daquela cor.
O “diabo” sendo acusador e suas características normais. “Nossa Senhora” na pessoa de Fernanda Montenegro como sempre interpreta bem tudo que faz. Ali sou preciso concordar com o “demo” quando diz que todos quando morrem são santinhos. E que se deve fazer justiça e pagar pelo que fez. “Nossa Senhora” diz que o pobre não peca quando usa da esperteza, roubo, ladroagem. Sou contra. Isso sei que não é culpa da intérprete, e sim do autor, mas me cheira ideologias de culpar o mocinho e livrar o bandido.
Entendo que na ficção temos de criar personagens excêntricos a tal de licença poética. Mas discordo isso serve de estímulo a bandidos de todas as espécies. Faço tudo errado e me arrependo que Deus perdoa. Não acredito em e um Deus tão ‘bonzinho’ que absolve, jurídico e absorve no sentido de sumir os pecados do bandido  sem lembrar da vitima. Isso pode ser uma misericórdia, mas é imoral, injusto. Não imagino um Deus assim. Quem achar que estou errado tem todo o direito.

ADÃO NHOZINHO

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