Desde
menino no interior do Piauí Rilonte tinha visões: ouvia e falava com espíritos.
Muitos o acham louco. Fez os estudos precários de sua época de sertão e foi a
SP tentar á vida. Rilonte continuou estudando até fazer Faculdade de Direito
pela USP. Prestou concurso para academia de polícia onde se formou como investigador
nos anos 1070.
O
investigar Rilonte ganhava de todos os colegas, pois, nos crimes de morte ele
invocava seus poderes espirituais e descobria tudo. Como na policia e justiça é
preciso prova material ele sempre achava uma prova convincente para justiça. Certa
vez ocorreu um crime na Nona Sul-OS, lá foi o investigador Rilonte. Chegando ao
locar onde Havia um corpo já desfigurado e em processo de putrefação. Rilo como
era conhecido pelos colegas, saiu um pouco fora dos policias e encontrou uma boina de um policial do exército. Nessa boina tem um número, e por
ele, o investigador chegou ao criminoso.
Outra
vez o policial achou uma criança no lixo. Invocou seus poderes encontrou a mãe da
criança. Os superiores de Rilonte ficavam perplexos: como podia ele ser superior nas investigações chegava ao
criminoso de uma forma rápida e sem muito trabalho. Um dia o Secretario de Segurança
Pública foi conversar com aquele policial exemplar e ficou mudo...
Como
era ateu disse ao subordinado que na polícia e justiça aquilo não Era aceito, contudo,
ele poderia continuar fazendo seu serviço.
Preso
com Rilonte contava tudo sem um beliscão. O bandido ficava louco como podia o
investigador saber em detalhes tudo que ocorreu no crime. Ai o cara abria o jogo.
Rilo
foi aposentado e abriu uma casa espírita muito frequentada e respeitada por gente
da alta sociedade paulista inclusive oficiais do Exército e Polícias em geral.
Essa
é minha modesta homenagem aos escritores de contos policiais que morrem esta semana:
Rubem Fonseca e Garcia-Roza.
ADÃO
NHOZINHO
Nenhum comentário:
Postar um comentário