“Viriato
Corrêa: conto o ladrão”.
Conta
o contista que em uma cidade no interior nordestino havia uma pousada que todos
viajantes ali tinham de fazer parada. Um rapaz que ficou só com a mãe viúva que
cuidava de uma humilde pensão e pousada. A mãe tinha um cuidado com o filho
para ele não roubar nada dos viajantes. Ela tinha motivo o sertanejo costuma
ser honesto e ela já tinha pegado o filho em delito coisa abominável para ela passar
pelo constrangimento em delegacia etc.
Mas
certo dia chegou uma senhora com dois cavalheiros ajudantes e capataz, um
segurança a moda antiga dos ricos. Ele que tinha tendência à cleptomania ficou de
olho na bolsa da mulher percebeu nela ter
dinheiro. Quando foi ajeitar os animais no roçado perguntou ao rapaz que acompanhava
a mulher o que eles iam fazer na cidade. O inocente deu toda a ficha, que a
senhora ia visitar um filho na Capital e dar dinheiro ele que estudava na Cidade.
Ele
não teve dúvida pela noite ia pegar a bolsa da senhora e sumir. Quando achou que
todos dormiam foi ao quarto dos hóspedes abriu a porta com aponta de uma faca e
no escuro procurou pela bolsa e nada. Pensou... Ela deve está junto a ela na
rede e foi passando a mão no escuro. Nisso a mulher acordou ele tapa a boca
para a mulher não gritar, mas mesmo assim ela faz algum barulho. O capataz
acende uma vela e entra no quarto. Ele está com a mulher já morta. Quando foram
ver era a mãe dele. Ela por saber da fraqueza do filho trocou de lugar com a
senhora para Essa não ser roubada, mas perdeu a vida nas mãos do filho ladrão
de ocasião.
Coisas
que os contistas contam e que podemos tirar alguns ensinamentos. A maldade
costuma virar contra o maldoso.
"Viriato Correia (Manuel Viriato Correia Baima do Lago Filho), jornalista, contista, romancista, teatrólogo e autor de crônicas históricas e livros infanto-juvenis, nasceu em 23 de janeiro de 1884, em Pirapemas, MA, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 10 de abril de 1967."
ADÃO
NHOZINHO
Nenhum comentário:
Postar um comentário