Belquior, que
morreu esta semana disse, quando deu entrevista ao jornal pasquim, que foi
sacristão de um padre no interior do Ceará. Andavam pelo sertão fazendo
batizados, casamentos e extrema-unção de moribundos. Certo dia o padre recebeu
uma galinha por um serviço que fizeram. Belquior, um menino, inteligente
questionou o padre se àquela atitude não desmoraliza sua função de sacerdote. O
padre respondeu que a galinha valia mais que o serviço servia para comer.
Oração não enchia barriga. Belquior quase perdeu sua fé. Mas deixo de ser
sacristão. Contam que Leandro Gomes de Barros, cordelista, também acompanhou
padres pelo sertão.
Nhô Adão
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