segunda-feira, 7 de março de 2022

LONGE DE MIM, MAS EU PERTO DELA.

Hoje me bateu à saudade de minha infância no Piauí. Eu brincava, eu sorria, eu cantava, eu dançava, Montava em jegue e andava muitas léguas, Tocava gado e animais de transporte, O suporte era a fé em dias melhores, Chorava sorria, cantava, dançava, Jovem tem um oceano de expectativas. Hoje só a dor da saudade dos campos vermelhos da poeira. Carreiros, caminhos que só existem na imaginação. Árvores idem. Que pena não poder fazer estoque de bons momentos. Das boas viagens, boas caçadas e boas forrós. Saudade de parentes e amigos. Mas isso é bom, pois os maus momentos me deprimem. Última vez que estive no sertão fiz pacto com solidão. Os olhos que olhou àquele lugar nunca mais verão. Isso não seria uma poesia porque, faltam metáforas, rima e ritmo. Contudo, foi escrito com lágrimas nos meus olhos. Tudo em primeira pessoa. Não há lirismo e sim dor. ADAM NHOZINHO

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