Piauí,
Dom Inocêncio, Zona Raul interior.
Certa
vez houve uma assembleia dos mortos para recordar e reclamar da vida terrena e
da solidão. O líder era Padre Marcos, que andou muito por aquelas bandas até Ponte
da Serra. Um homem que morreu no mato e lá foi enterrado foi o primeiro a falar.
Disse o homem: “Já morri sem luz e Sato nas mãos porque morri no mato. Mas
poderiam ter me enterrado junto com meus parentes. Fico em uma solidão terrível
sozinho naquele lugar pagão”. Todos que foram enterrado em qualquer lugar reclamaram
como Padre Marcos.
O
defunto sacerdote disse que achava um erro enterrar gente em qualquer lugar. Disse
Padre Marcos: “O cemitério é um lugar santo. Desde a antiguidade que havia cemitérios,
portanto, enterrar gente separada Isolada é paganismo”. Uma mulher que morreu
no meio do sol, com sede e fome, falou
que quando é dia de finado, ela fica sem visita e oração. O que foi confirmado
por todos. Padre Marcos respondeu que iria tentar fazer alguma coisa. Baixou em
uma casa espírita e psicografou:
“Parem!
De enterrar gente em qualquer lugar que isso é paganismo. O morto, vez oura
volta onde estão seus restos mortais, e precisa de oração coletiva”. O médium
poeta mandou avisar aos desta vida do absurdo que praticam: estão fazendo paganismo.
ADAM
NHOZINHO
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