domingo, 31 de maio de 2020

SAUDADE DO APITO DE FÁBRICA.

Jaguaré, Vila Leopoldina, Osasco, Santo Amaro, Guarulhos, Ipiranga, Moóca, São Caetano do Sul e todo grande ABC. Isso tudo amigos, eram parques industriais grandes empresas, que davam emprego para os conterrâneos. Fora a Construção Civil a todo vapor. Até os anos 1980. Saiu o para muitos, demoníaco regime militar, entrou a democracia. São Paulo os governos do (MDB e PSDB) e Sindicatos e o PT oposição fizeram com que as indústrias saíssem para o interior, outros estados e países latinos.

Foi duro, além do emprego, ninguém ouve mais os apitos das fábricas. Era bonito ver nas que trabalham moças como uniformes. Elas namorando os peões nas praças perto das firmas. Na Moóca tinha uma praça perto de onde hoje e uma Faculdade que chamava praça do “cabaço”. Imaginem por que. Eu quando morava em Jaguaré e Osasco conhecia os apitos mais bonitos e intensos. Era: Cobrasma/SA e Sanbra/SA no Jaguaré. Fui bombeiro industrial na Sanbra e o apito de meio dia eu costumava fazer era bonito segurar o botão por 20 segundos, mas tinha de não deixar variar o som.

Nos lugares dessas empresas hoje têm  grandes supermercados estrangeiros, igrejas,  academias etc. No cento da Cidade havia muitas livrarias, sebos hoje isso quase não existe. Mas aumentou a mendicância e cracolândia. Em toda SP e por que não no Brasil inteiro.

Como São Paulo era bonito e melhor no regime militar. Os esquerdistas perdoem esse saudosista assumido do  tempo do apito de fábrica.

 

ADÃO NHOZINO


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